Viveiro de mudas de restinga no Museu de Arqueologia de Itaipu.
Idealizado em 2023, o Viveiro da Restinga em Itaipu foi construído em um dos pátios internos do Museu de Arqueologia de Itaipu (MAI/IBRAM), em uma área anteriormente destinada a atividades de educação museal em arqueologia.
A iniciativa é fruto da parceria entre o MAI e o Instituto Floresta Darcy Ribeiro (AMADARCY), contando ainda com o apoio do Parque Estadual da Serra da Tiririca (PESET/INEA), da Associação de Windsurf de Niterói (WINDNIT) e de diversos voluntários. Trata-se de um esforço coletivo protagonizado por pessoas e instituições com forte atuação em defesa do território da Comunidade Tradicional Pesqueira de Itaipu, em Niterói, Rio de Janeiro.
O objetivo principal do projeto é promover a construção de conhecimento socioambiental com a comunidade, especialmente com o público escolar que frequenta e participa das atividades do MAI/IBRAM. A proposta busca reforçar a proteção dos patrimônios cultural, ambiental, cênico, arqueológico e social da região oceânica de Niterói.
Entre os objetivos específicos, destacam-se:
1) a integração com o Programa de Educação Socioambiental do MAI, composto por atividades realizadas anualmente em 8 etapas em parceria com escola pública da rede municipal em Niterói, vizinha ao museu;
2) o conhecimento extensivo dialógico sobre as comunidades tradicionais e a produção de mudas de espécies com relevante importância cultural para o território, entre elas a aroeira, cuja a casca foi tradicionalmente utilizada para tinturas e cozimentos de redes na Comunidade Pesqueira de Itaipu, a pitanga, matéria-prima utilizada na produção artesanal das agulhas para redes de pesca e o Ipê, árvore nativa emblemática da mata atlântica;
3) estabelecer um repositório anual de mudas para serem utilizadas pelos parceiros e apoiadores do projeto, como PESET/INEA e a AMADARCY, em ações de restauração ecológica e proteção do patrimônio, bem como do território.
www.museudearqueologiadeitaipu.museus.gov.br/viveiro-de-mudas-de-restinga
